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Mulher no campo: veja como é a representatividade feminina no agronegócio

A presença feminina no agronegócio brasileiro tem registrado avanços significativos nos últimos anos. Embora as mulheres sempre tenham desempenhado um papel crucial na agricultura, é nas últimas décadas que elas vêm conquistando maior reconhecimento e assumindo posições de destaque no setor.

De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), quase 11 milhões de mulheres atuaram no agronegócio brasileiro em 2023. Dessas, aproximadamente 4,5 milhões trabalham diretamente na produção agropecuária, representando 33% do total de trabalhadores nesse segmento. Além disso, 31% das propriedades rurais no país são administradas por mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No que tange à distribuição das atividades, 57% das mulheres estão envolvidas na produção de lavouras permanentes, 24% na pecuária e criação de animais, 9% em lavouras temporárias, 8% em horticultura e floricultura, e 1% na produção florestal.

Desafios Persistentes

Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos no agronegócio. A pesquisa da ABAG indicou que 71% das mulheres no setor já enfrentaram barreiras relacionadas ao gênero, como dificuldades para serem ouvidas ou para ascender profissionalmente. Além disso, a disparidade salarial é evidente: em média, as mulheres recebem 78,3% do salário dos homens na mesma função.

Apesar desses avanços, desafios persistem. A participação feminina em cargos de liderança no agronegócio é de 19%, indicando que menos de dois em cada dez cargos de gestão são ocupados por mulheres.

Além disso, questões como disparidade salarial e acesso limitado a crédito e tecnologia ainda representam obstáculos significativos para as mulheres no setor.

Iniciativas como a criação da Comissão Nacional das Mulheres do Agro pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) buscam fortalecer a atuação feminina no setor, promovendo capacitação e incentivando a ocupação de posições de liderança.

A representatividade feminina no agronegócio brasileiro está em ascensão, com mulheres assumindo papéis cada vez mais relevantes e de liderança. No entanto, é crucial continuar promovendo políticas de inclusão, igualdade salarial e combate a preconceitos para garantir um ambiente verdadeiramente equitativo. Com o fortalecimento de redes de apoio e a implementação de políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero, espera-se que a participação feminina no agronegócio continue crescendo, contribuindo para um setor mais diversificado e eficiente.

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